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domingo, setembro 05, 2010

Saudade


Uma saudade. Uma noite de sábado, as estrelas e a lua lá no céu. O mesmo som, a mesma vibe, a minha mesma sintonia de te esperar de sempre, e nada de você aqui; vejo e revejo incontáveis vezes, e nada. Nada de você alí.

Por mais que eu fuja da verdade, por mais que eu negue os fatos, não há como fugir, não há como negar! É inevitável, está no "sentir", está na vida, está no "amar". O amor ainda fala mais alto. ( meu Deus, porque estou pensando nisso?) mas a saudade que estou sentindo é bem mais forte que meu orgulho. Por isso estou aqui escrevendo este texto mudo.
Tudo começou tão naturalmente, sem tempo nem de eu poder pensar. Você entrou na minha vida, e em pouco tempo já ganhara minha confiança. Com seu jeito meigo, calmo e ao mesmo tempo divertido foi se tornando um grande amigo.Você é exatamente a projeção dos meus iludidos sonhos, seu jeito, seus gostos, sua atenciosidade, tudo em você me agrada, e agora você me faz falta. A incerteza me persegue, hoje não sei ao certo o que sinto, estou confusa, indecisa, num labirinto. O que é, enfim, não sei. Mas você é importante demais pra mim. Penso em você dia e noite e fico assim, meio em transe, tudo me faz lembrar você e me perco nos meus pensamentos.

Só sei que vc me faz falta, não quero nunca perder sua amizade, mesmo que o tempo e a distância apressem o passo e te levem embora, inesperadamente, assim como você me surgiu. Mas sempre haverá telepatia, é só almejar profundo o seu desejo, pensar firme e acreditar com fé. Mas então você some. E a amizade e o afeto construídos viram memórias. Eu esperei dias silenciosamente, e nada! Só algo preso em minha garganta. Algo que provavelmente não foi dito. Tudo pra mim ficou frio, no mais profundo breu. Uma onda de nostalgia, uma sensação de tristeza. Inexplicavelmente me caíram algumas lágrimas. Você se tornara uma lacuna, e essa lacuna se preenche com lembranças. E o meu sorriso, aquele mesmo sorriso que eu compartilhava com o travesseiro, sempre que você vinha à minha mente, antes de eu dormir, se foi. O que ficara era apenas a sombra, vivendo de aparências. Ultimamente me consumo só de lembranças. do pouco que te vi, gravei o suficiente pra relembrar. Seus olhinhos fechados ao abrir seu belo sorriso. Infinitos segundos de reecontro, é o que mais quero. Seu Olhar tão doce e penetrante vim cair enfim ao encontro meu, me fazer feliz, ao sentir-me num instante, que estaria envolta do sorriso teu. Que mesmo em quimera, o meu sorriso o teu vá encontrar, longe da dor, em pranto de alegria, perto do afeto que vá suportar lágrimas de nostalgia.

 Alanne Priscila



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Beijos, Jé !

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